Estou enfiado na lama. É um bairro sujo. Onde os urubus tem casas. E eu não tenho asas. Mas estou aqui em minha casa Onde os urubus têm asas Vou pintando, segurando as paredes do mangue do meu quintal Manguetown
Andando por entre os becos Andando em coletivos. Ninguém foge a cheiro sujo Da lama da manguetown Andando por entre os becos, Andando em coletivos Ninguém foge a vida suja Dos dias da manguetown
Esta noite sairei Vou beber com meus amigos há E com asas que os urubus me deram ao dia Eu voarei por toda a periferia Vou sonhando com a mulher Que talvez eu possa encontrar E ela também vai andar Na lama do meu quintal. Manguetown
Andando por entre os becos, Andando em coletivos Ninguém foge ao cheiro sujo Da lama do manguetown
Andando por entre os becos, Andando em coletivos Ninguém foge a vida suja Dos dias da manguetown
Andando por entre os becos, Andando em coletivos Ninguém foge ao cheiro sujo Da lama do manguetown
Andando por entre os becos, Andando em coletivos Ninguém foge a vida suja Dos dias da manguetown
Fui no mangue catar lixo, Pegar caranguejo, Conversar com urubu.
Fui no mangue catar lixo, Pegar caranguejo, Conversar com urubu.
Fui no mangue catar lixo, Pegar caranguejo, Conversar com urubu.
Fui no mangue catar lixo, Pegar caranguejo, Conversar com urubu...
Compositores: Alexandre Salgues Maranhao Costa (UBC), Francisco de Assis Franca (UBC), Lucio Jose Maia de Oliveira (Lucio Maia) (UBC)Editor: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #3498210 em 10/Abr/2024