Dizem por aí que eu tenho cara de bandido E que mastigo abelha só pra degustar o mel Que eu faço tipo cafajeste, de um gigante bruto Que eu sou o espinho do caroço que sobrou do fruto
Só que eu não posso com a peneira o sol tapar E pelas curvas da ironia derrapar Oferecer a outra face, nem pensar Já que um leão por dia eu tenho que matar
Mesmo hostil qualquer gigante pode ser Gentil
Mas quando dizem que o gigante é um morto-vivo Perdido como um bicho sem carona no dilúvio Me assusto com o olho podre que vê ele assim Detonam o gigante e o estilhaço pega em mim
Só que eu não posso com a peneira o sol tapar E pelas curvas da ironia derrapar Oferecer a outra face, nem pensar Já que um leão por dia eu tenho que matar
Mesmo hostil qualquer gigante pode ser Gentil
Gentil Gentil Gentil
Compositor: Erasmo Esteves (Erasmo Carlos) (UBC)Editor: Ecra Realizacoes Artisticas Ltda (UBC)Administração: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2014 (17/Mar) e lançado em 2014 (10/Abr)ECAD verificado obra #10131607 e fonograma #5736069 em 27/Out/2024 com dados da UBEM