Era um, era dois, era cem Era o mundo chegando e ninguém Que soubesse que sou violeiro Que me desse um amor ou dinheiro
Era um, era dois, era cem E vieram pra me perguntar E você, de onde vai, de onde vem? Diga logo o que tem pra contar
Parado no meio do mundo Senti chegar meu momento Olhei pro mundo e nem via Nem sombra, nem sol, nem vento
Quem me dera, agora eu tivesse a viola pra cantar
Era um dia, era claro quase meio E um canto calado sem ponteio Violência, viola, violeiro Era a morte ao redor, mundo inteiro
Era um dia, era claro, quase meio Tinha um que jurou me quebrar Mas não lembro de dor nem receio Só sabia das ondas do mar
Jogaram a viola no mundo Mas fui lá no fundo buscar Se eu tomo a viola, ponteio Meu canto não posso parar, não
Quem me dera, agora eu tivesse a viola pra cantar (ponteio)
Era um, era dois, era cem Era um dia, era claro, quase meio Encerrar meu cantar já convém Prometendo um novo ponteio
Certo dia que sei por inteiro Eu espero não vá demorar Esse dia estou certo que vem Digo logo o que vim pra buscar
Correndo no meio do mundo Não deixo a viola de lado Vou ver o tempo mudado E um novo lugar pra cantar
Compositores: Eduardo de Goes Lobo (Edu Lobo) (ABRAMUS), Jose Carlos Capinan (Capinan) (UBC)Editores: Lobo Music Producoes Artisticas Ltda. (ABRAMUS), Warner (UBC)Publicado em 1999 (01/Jun)ECAD verificado obra #684132 e fonograma #40028 em 29/Out/2024