Cardi B foi absolvida no julgamento em que era acusada de agressão (Foto: PG/Bauer-Griffin / GC Images).

Nesta terça-feira (2), a decisão unânime do júri determinou que a rapper não é responsável por agredir e lesionar a ex-segurança Emani Ellis, isentando-a também de pagar indenizações.

Ellis acusou a artista de supostamente agredi-la e cuspir nela em frente a um consultório médico após uma consulta em 2018.

A ex-segurança alegou que Cardi B, grávida de quatro meses na ocasião, usou insultos raciais e arranhou seu rosto com uma unha ao tentar atingi-la.

"Eu juro por Deus, vou dizer isso no meu leito de morte. Eu não toquei naquela mulher", afirmou a cantora do lado de fora do tribunal após o veredito.

"Eu não toquei naquela garota. Eu não coloquei minhas mãos naquela garota. Com isso dito, desta vez, serei gentil. A próxima pessoa que tentar fazer um processo sem fundamento contra mim, eu vou contra-processar e vou fazer você pagar", acrescentou.



Ellis entrou com um processo civil contra Cardi B no valor de US$ 24 milhões em 2020 (aproximadamente R$ 130,8 milhões), mas o caso só foi a julgamento no mês passado.

Durante o julgamento, Ellis apresentou seu lado da história, alegando que Cardi B tentou socá-la e machucou seu rosto com uma longa unha, além de ridicularizar sua profissão, ameaçar demiti-la e cuspir nela.

A artista também prestou depoimento, negando a versão dos eventos apresentada por Ellis, afirmando que Ellis tentava filmá-la enquanto saía do consultório.

Ela solicitou que Ellis parasse, mas a segurança se recusou. Apesar de admitir uma discussão verbal, Cardi B insistiu que não tocou em Ellis.

O júri levou menos de uma hora para chegar à sua decisão.

Ellis declarou não estar irritada com o veredito, mas seus advogados planejam entrar com um recurso.