* " A mão direita tem uma roseira Que dá flor na primavera..."
Vim de um ritmo quebrado Nasci meio fora da hora Dizem que era madrugada Só lembro que foi em Serrinha Daí não pude mais parar.
Vida foi me emaranhando Nas cordas de um violão Noites eram como ondas E pra quem nunca viu o mar É mágica
Penas do meu pé na estrada Empenam minha ilusão Nunca desisti de nada Não sou cabeça avoada Só não baixei olho pro chão
Vida foi me sacudindo Mas deu também intuição Noites eram como ondas E pra quem sabe decifrar É música
A mão direita leva ao coração É meu ofício, vício ou é o que? Não é mar de rosa a dor Que inunda o meu olhar Nem toda primavera me dá flor Se é incerto o meu cantar Não é mais imprevisível que o amor.
* Versos recolhidos de canção de domínio popular do folclore brasileiro
Compositores: Jose Carlos Costa Netto (Costa Netto) (ABRAMUS), Vicente Moreira Barreto (Vicente Barreto) (AMAR)Editores: Warner (UBC), Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2009 (09/Jun) e lançado em 1996 (01/Dez)ECAD verificado obra #22292 e fonograma #1550215 em 13/Abr/2024