Veio descendo afoita a ladeira Não via nada no seu caminhar Mamãe tingiu de sangue a ribeira Foi quando ela pariu o sabiá
E a criança se embrenhou na água Saiu dançando meio a imersão Entre mulheres um sussurro ameno Entre os homens a contemplação Se levantou do rio abrindo as asas Jorrou um canto espetacular
E o menino quando abria a boca Dava calor nas moça do lugar Vinha um fogo de dentro do ventre E a pele começava a formigar
A ave despertou o ódio alheio Um homem lhe flechou o coração E ele tingiu de sangue a ribeira Todas as fêmeas na menstruação Dançaram, loucas, nuas sobre as águas Foi quando pariram sabiás
Compositores: Cristiano Dinucci (Kiko Dinucci) (AMAR), Vicente Moreira Barreto (Vicente Barreto) (AMAR)Editor: Edicoes Musicais Cordilheiras Ltda. (AMAR)Administração: Sony Music (UBC)Publicado em 2015 (02/Mai) e lançado em 2015 (02/Jun)ECAD verificado obra #12958598 e fonograma #11132448 em 01/Abr/2024